Ultrassom 3D: Quando Fazer, Quanto Custa e Principais Indicações
O ultrassom 3D, também conhecido como ultrassonografia tridimensional, é um procedimento bastante simples, não invasivo e indolor. Nele, as ondas de som emitidas pelo corpo do bebê são convertidas em imagem.
Geralmente esse tipo de exame é realizado durante o pré-natal, entre a 20 e 22 semanas de gestação, de modo que os pais podem acompanhar todos os movimentos e visualizar o bebê com maior nitidez.
Com base nesse post você poderá entender como esse tipo de ultrassom funciona, o que é possível ver, qual o seu valor atual e muito mais, então não perca tempo e continue acompanhando o conteúdo a seguir.
Como o ultrassom 3D funciona?
O ultrassom 3D se trata da evolução da ecografia bidimensional, funcionando a partir de uma reconstrução de imagens anatômicas da ecografia tradicional, o que confere uma maior nitidez ao resultado.
Essa tecnologia é uma das mais atuais, de modo que muitos pais desejam este exame a fim de conhecer com maiores detalhes o novo membro da família, já que será possível ver o rostinho com muita clareza.
Além de ser muito interessante para os pais, o exame é muito valioso quando o assunto é avaliar complicações na gravidez ou problemas morfológicos com o feto, havendo inúmeras vantagens em usar essa técnica.
Quando é indicado?
O ultrassom 3D nem sempre é necessário, de modo que os pais do bebê podem optar pela sua realização, substituindo assim o ultrassom 2D convencional que é feito ao longo do pré-natal para avaliar a integridade do feto.
A técnica em 3D deve ser feita primeiro entre as 11 e 14 semanas de gravidez e depois entre 20 a 22 semanas. Se a gestante quiser, será possível fazer antes desses prazos, mas ela deve estar ciente de que o resultado será menos detalhado.
Quando se está muito no fim da gestação, a técnica também não consegue gerar boas imagens, já que o espaço no interior do útero é reduzido, de modo que o resto do bebê pode ficar escondido.

Quais doenças podem ser detectadas
A técnica de ultrassom 3D morfológica permite que os médicos façam a detecção de uma série de doenças graves, que quanto antes diagnosticadas, melhor. Veja abaixo algumas das afecções que podem ser identificadas por este exame:
- Síndrome de Down;
- Mielomeningocele;
- Malformação de rins;
- Hidrocefalia;
- Hérnia diafragmática;
- Anormalidades dos membros;
- Anencefalia.
É importante mencionar que as chances do surgimento dessas doenças são variáveis e as alterações podem ser visualizadas com mais facilidade à medida que o feto cresce. Por isso, é necessário fazer o ultrassom 3D mais de uma vez.
Como esse tipo de ultrassom é feito
Em relação ao ultrassom 3D como é feito, este precisa de um equipamento específico para gerar as imagens. Dependendo da clínica escolhida, o profissional obstetra pode fazer o exame na sua casa, já que se trata de um procedimento simples.
Em relação às recomendações de preparo para o ultrassom, a gestante deve ingerir bastante água nas 24h prévias ao exame, já que este feito simples pode ajudar na geração de imagens melhores e mais nítidas.
No dia do exame também é interessante evitar o uso de cremes hidratantes na região do abdome, pois este pode causar interferência. No geral, o procedimento demora entre 20 a 40 minutos.
Qual o valor do ultrassom 3D?
Essa é uma das dúvidas mais comuns entre as gestantes, que é o ultrassom 3D valor. Geralmente o preço varia muito conforme a região, de modo que o exame pode ser mais em conta e custar entre R$200,00 a R$600,00, mas algumas clínicas cobram mais de R$1.000,00.
É importante mencionar que essa técnica não substitui outros exames do pré-natal e caso haja necessidade médica comprovada de sua realização, os planos de saúde acabam sendo obrigados a cobrir o custo.
Agora, em casos onde os pais desejam fazer o exame sem que haja fins médicos, o exame não será coberto e deve-se recorrer a clínicas particulares para a sua realização, já que o SUS não possui o aparelho necessário.
Diferenças entre o ultrassom 2D e 3D
O ultrassom 3D recebeu amplo destaque nos últimos tempos devido ao mesmo gerar imagens mais realistas e nítidas do que o método 2D, já que neste último, a imagem do bebê é fosca e de difícil visualização.
No ultrassom 2D, as ondas emitidas pelo aparelho atravessam a pele do bebê, de modo que os médicos podem ver com mais facilidade o que é interno ao seu corpo, como ossos e alguns órgãos internos.
Já no 3D, a imagem é gerada a partir da soma de várias imagens em 2D, o que possibilita uma melhor visualização das estruturas externas do bebê, como o formato do rosto, nariz e boca, por exemplo.