Contraceptivos: Quais São os Métodos Mais Seguros?
Os contraceptivos constantemente levantam dúvidas principalmente para as mulheres, já que existem diferentes opções e cada uma delas apresentam uma eficácia diferente, fator este que deve ser considerado no momento da escolha.
Para escolher o método mais adequado para o seu caso, o mais indicado será buscar por um profissional ginecologista, já que eles possuem conhecimentos mais profundos que poderão ajudá-la a tomar uma decisão mais adequada.
Neste artigo, vamos abordar sobre as principais opções quando o assunto é controle de natalidade, considerando aqueles que são mais seguros e que podem ser uma opção em sua rotina, então continue nos acompanhando.
O uso de contraceptivos no Brasil
A pílula anticoncepcional chegou ao Brasil há pouco mais de 60 anos, sendo que no final dos anos 1960 acabou sendo difundida entre as opções mais populares para garantir o controle de natalidade, onde o custo geralmente é bastante acessível.

Por volta de 1980, mais de 40 milhões de cartelas de pílulas anticoncepcionais eram comercializadas anualmente no Brasil, o que acabou se tornando um grande símbolo de independência feminina.
Já nos dias atuais, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que 67,8% das mulheres com idade entre 15 e 49 anos utilizam métodos contraceptivos, sendo um dado muito interessante.
Anticoncepcionais mais populares
Em 2006, foi divulgada a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), sendo revelado os métodos contraceptivos mais utilizados dentro da população Brasileira. Veja o ranking a seguir:
- Contraceptivo oral;
- Esterilização total feminina;
- Preservativo masculino;
- Injeção de contraceptivo;
- Esterilização masculina.
Estes dados destacam ainda que através do uso destas opções também reduziu consideravelmente a incidência de Doenças Sexualmente Transmissíveis dentro da população, sendo que este fato é devido principalmente ao uso de camisinhas.
Qual é o método contraceptivo mais seguro
Esta é uma dúvida bastante comum quando as pessoas cogitam o uso de contraceptivos, onde a Bayer Brasil, líder médica da saúde feminina, afirma que os métodos contraceptivos mais eficazes são:
- DIUs hormonais;
- DIU de cobre;
- Implante subcutâneo.
Estes são conhecidos como LARCS, que significam “log-acting reversible contraceptives”, que quer dizer que estes são métodos anticoncepcionais de longa duração, mas que podem ser revertidos caso necessário.
Como estes métodos não podem ser “esquecidos”, eles acabam sendo muito mais eficazes, quando comparado às pílulas anticoncepcionais, que precisam ser ingeridas todos os dias no horário correto para que surta o efeito desejado.
Anticoncepcionais não hormonais
Os contraceptivos não hormonais são aqueles que não utilizam nenhum tipo de carga hormonal para funcionar adequadamente, havendo então um impedimento físico para que a fecundação não ocorra. Nesta classificação temos as opções:
- Preservativo masculino: comumente chamado de camisinha masculina, tendo o índice de falha que varia entre 8% a 20%;
- Preservativo feminino: comumente chamado de camisinha feminina, que também possui índice de falha que varia de 8% a 20%;
- Laqueadura e vasectomia: são procedimentos cirúrgicos que envolvem a esterilização feminina e masculina, respectivamente, onde o índice de falha é de apenas 1%;
- DIU: consiste em uma pequena estrutura que é inserida no interior da cavidade uterina com base em um procedimento simples, cujo índice de falha também é de 1%.
Anticoncepcionais hormonais
Os contraceptivos hormonais são aqueles que utilizam a administração de certas dosagens hormonais específicas como forma de prevenir a gestação. Deste modo, há uma interferência sobre a ovulação e fecundação. Aqui podemos destacar:
- Pílula anticoncepcional: possui índice de falha de 0,1% quando ingerido diariamente e nos horários corretos;
- Injeção contraceptiva: possui índice de falha de 0,1%;
- Sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU): possui índice de falha de 0,1%;
- Anel vaginal: possui índice de falha de 0,1%;
- Implante hormonal: possui índice de falha de 0,1%;
- Adesivo anticoncepcional: possui índice de falha de 0,1%;
- Pílula do dia seguinte: possui índice de falha entre 5% e 20%.
Como escolher o anticoncepcional mais adequado?
Aqui é muito importante destacar que nem todos os métodos contraceptivos são indicados para todas as pessoas, então é fundamental que você consulte primeiramente um especialista para tomar a melhor decisão.
Também é importante considerar detalhes sobre a sua rotina, condições clínicas, histórico familiar e atividade sexual, onde tudo isso deve ser comentado com o ginecologista para que ele defina o método mais seguro para o seu caso.
Além disso, se você tiver um parceiro fixo, é interessante que ele esteja a par das decisões tomadas, pois em algumas situações, o melhor método a ser escolhido pode ser aplicado a ele, dependendo da situação.
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