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Colestase Gestacional: Entenda os Principais Riscos

A colestase gestacional, também conhecida como colestase intra-hepática da gravidez, trata-se de uma doença de origem no fígado que acomete entre 0,3% a 5,6% das gestantes, iniciando no segundo ou terceiro semestre.

Normalmente o principal sintoma desta patologia é a coceira, sendo que detectar o problema o mais cedo possível é fundamental para preservar a saúde do bebê, que pode vir a ser afetada de forma intensa.

A origem do problema ainda levanta muitos questionamentos por parte de especialistas, mas sabe-se que há mulheres que têm uma maior probabilidade de desenvolver colestase. Quer saber mais sobre o assunto? Então continue nos acompanhando.

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O que é colestase gestacional

A colestase gestacional é uma patologia onde a bile gerada no fígado não é liberada no interior do intestino a fim de participar do processo de digestão das gorduras. Com isso, ela acaba se acumulando excessivamente no corpo.

colestase-gestacional
colestase-gestacional

Esta condição pode aumentar consideravelmente o risco para o bebê, então é fundamental que as gestantes façam o seu acompanhamento pré-natal regularmente a fim de identificar o problema o mais cedo possível.

Vale comentar ainda que esta doença é causada por uma combinação de fatores distintos, incluindo genéticos, hormonais e ambientais, de modo que algumas mulheres são mais suscetíveis a desenvolverem o quadro.

Quais são as causas?

Conforme citado acima, a colestase gestacional pode ser causada por diferentes fatores, mas ainda hoje a comunidade médica desconhece o fator principal que leva ao desenvolvimento da doença em gestantes.

O que se desconfia é que existe um componente genético envolvido diretamente em um descompasso do metabolismo hepático, que levaria então ao acúmulo de sais biliares no organismo da mulher.

Quando estes se depositam na pele, acabam desencadeando os sintomas principais e podem prejudicar a nutrição e a oxigenação do bebê, mas ainda há muito o que se descobrir sobre a doença.

Principais sintomas

Conforme já mencionado no início desse post, o sintoma mais marcante da colestase gestacional é a coceira, que se apresenta de forma generalizada em todo o corpo. No geral, se inicia na sola dos pés e na palma das mãos, mas posteriormente se espalha.

Essa coceira surge com mais frequência no sexto mês de gestação e pode piorar durante a noite. Em certos casos, também pode se formar pequenas bolhas na pele. Veja logo a seguir outros sintomas comuns da doença:

  • Cansaço excessivo;
  • Falta de apetite;
  • Náusea;
  • Dor na parte superior direita da barriga;
  • Olhos e pele amarelados;
  • Gordura nas fezes;
  • Fezes esbranquiçadas ou claras;
  • Urina escura.

Logo que os sintomas de colestase gestacional aparecem, é fundamental que a mulher busque por atendimento médico com o intuito de preservar a sua saúde e também a do bebê.

Riscos para o bebê

A colestase gestacional pode afetar a criança em desenvolvimento porque a bilirrubina presente na bile da mãe pode ultrapassar a placenta, se acumulando no corpo do bebê e líquido amniótico. Algumas das complicações da colestase para o feto são:

  • Morte no interior do útero no final da gravidez;
  • Sofrimento fetal, havendo alterações perceptíveis nos mantimentos cardíacos do feto e diminuição dos movimentos do bebê;
  • Problemas pulmonares devido a aspiração de mecônio;
  • Nascimento prematuro.

Como todas estas complicações podem ser muito perigosas para o bebê, os obstetras precisam acompanhar o quadro da mãe de perto a fim de sugerir  a intervenção ideal de acordo com cada caso.

Sobre o tratamento

O tratamento da colestase gestacional é estabelecido pelo obstetra, onde o objetivo principal é reduzir os sintomas apresentados pela mãe e evitar as complicações que podem afetar o bebê.

Para o controle da coceira, podem ser usados cremes corporais e também medicamentos específicos que vão reduzir a quantidade de bile presente no sangue, como por exemplo o ácido ursodesoxicólico.

Em muitos casos, o médico pode inclusive recomendar o parto prematuro, que é feito através de cesárea na semana 37 ou 38 de gestação, onde o objetivo é reduzir o risco de complicações graves que podem acometer o bebê.

Diagnóstico da colestase gestacional

Para diagnosticar a colestase na gravidez, o médico leva em consideração o histórico da mulher e também será levado em conta os sintomas, sendo que a coceira é muito característica da doença.

Podem ser feitos exames complementares, onde os níveis de ácidos biliares totais estão aumentados no sangue e o profissional vai poder excluir outras situações que possuem sinais parecidos.

Outros exames que visam avaliar o funcionamento do fígado também podem ser solicitados para se fechar o diagnóstico, fosfatase alcalina, TGP e TGO. O ultrassom do abdômen também pode ser um recurso útil.

Se gostou do nosso post, veja também o que pode ser a febre na gravidez.

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